Melanerpes candidus (Pica-pau-branco)

    Em todos os anos que moro em Getúlio Vargas, nunca havia presenciado estas aves dentro da cidade. É algo que tem me chamado a atenção, ainda mais porque, todos os dias, um bando de seis ou sete aparece para procurar bichinhos por entre os galhos e lascas do tronco da uva-do-japão de meu vizinho. 
Melanerpes candidus macho adulto (Piciformes, Picidae)
Getúlio Vargas, Rio Grande do Sul.
    Inconfundível, é branco com as asas negras. As rêmiges (penas da ponta da asa) são castanhas. Vendo mais de perto, pode-se notar duas riscas escuras que saem das costas e seguem até os olhos, que são azuis e circundados por uma pele amarelada. Os machos se caracterizam por possuir uma mancha amarela na nuca, entre as riscas pretas.
Diferença na nuca de macho (esq.) e fêmea (dir.) de Melanerpes candidus (Piciformes, Picidae)
Getúlio Vargas, Rio Grande do Sul.
Detalhe ocular de Melanerpes candidus (Piciformes, Picidae)
Getúlio Vargas, Rio Grande do Sul.
    Como outros pica-paus, possui pés zigodáctilos (primeiro e quarto dedos voltados para trás), para poder segurar-se na superfície do tronco, e as retrízes (penas da cauda) endurecidas para dar suporte ao corpo. O bico é escuro, longo e forte, excelente para perfurar a madeira em busca de pequenos artrópodes para sua alimentação.
Melanerpes candidus macho adulto (Piciformes, Picidae)
Getúlio Vargas, Rio Grande do Sul.

    Reproduz-se em cavidades criadas por eles mesmos ou por outros animais. O som é um grito alto e característico.

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