Colaptes campestris (Pica-pau-do-campo)

    É o pica-pau mais comum que temos na região! Tem um som alto e forte, bem característico, similar a uma risada. Morfologicamente, é inconfundível: grande, amarelo forte no pescoço e cabeça, asas marrons com riscas brancas e corpo branco com riscas marrons. Na cabeça, possui uma grande mancha negra, bem como uma risca mais escura saindo de ambos os lados do bico. Em machos, esta risca escura possui tons de vermelho.
    A subespécie do sul do país (Colaptes campestris campestroides) possui o pescoço branco, enquanto que a subespécie mais ao norte (Colaptes campestris campestris) possui o pescoço negro. Em Santa Catarina e Paraná há a ocorrência de ambas!
Colaptes campestris campestroides fêmea (Piciformes, Picidae)
Getúlio Vargas, Rio Grande do Sul.
Colaptes campestris campestroides macho (Piciformes, Picidae)
Ipiranga do Sul, Rio Grande do Sul
Casal misto de C. c. campestroides - macho, à esq. - e C. c. campestris -  fêmea, à dir. - (Piciformes, Picidae)
Palmas, Paraná.
     Como todos os pica-paus, suas patas são zigodáctilas, ou seja, o primeiro e o quarto dedo são voltados para trás, enquanto que o segundo e o terceiro ficam na frente. Desta forma, essas aves conseguem escalar os diferentes tipos de superfície para buscar alimento. Também para auxiliar na escalada, suas retrízes (penas da cauda) são endurecidas, servindo como um apoio para o corpo. Seus bicos são fortes e compridos para que consigam perfurar a casca das árvores e pegar os artrópodes (insetos e aranhas) que estão lá dentro com sua língua serrilhada.
Colaptes campestris campestroides fêmea (Piciformes, Picidae)
Getúlio Vargas, Rio Grande do Sul.

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